Realmente... Eu devo ser uma criatura muito besta. Emociono-me com cada coisa... Estava a pouco apreciando a trilha sonora do filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain” e a sensação foi indescritível. Uma das coisas mais belas que já ouvi na vida. Para quem leu meus textos, em especial “Renovação em Amélie Poulain”, vai confirmar que esse filme realmente me impressionou, pois é a segunda vez que eu o cito neste blog. Mas veja bem meus caros, sou uma pessoa que cultua o belo e, portanto, quando acho algo realmente belo, não poupo elogios. Talvez comecem a achar que repito demais algumas considerações, mas... he,he... Como já escrevi no meu perfil do blog, a princípio ele foi criado para mim, como uma maneira de desabafar, de canalizar meus stresses, minha energia (criativa ou bobageante – cada um tira suas próprias conclusões); mas vi que trocar idéia com leitores seria interessante para ambos fazermos uma terapia coletiva, he, he. Confesso que ver que algumas pessoas se divertem ou refletem com a leitura dos meus textos me deixa bastante eufórica e com vontade de escrever cada vez mais. Nada como uma melhorar a auto-estima, né? Bom, o que quero propor é que vocês façam o que eu fiz há poucos minutos atrás. 1º) Baixem a trilha sonora deste filme ou de um artista chamado Yann Tiersen, responsável por esta obra de arte; 2º) Ouçam com atenção e de olhos fechados uma música chamada “Comptine d’un Autre Été”, que acho que significa “Cantiga de um outro verão”. Não teria nome mais sublime, não é??? 3º) Ouçam esta música numa altura média e por volta dos 47 segundos de música, num momento que identifico como clímax, aumente o som em todo seu volume. Isso para mim, é lavar a alma. É renovar as energias. Você está de olhos fechados e ouve aquela melodia tão linda, tão sublime... Só ouve... Tenta distinguir todos os sons, todos os tons que harmonicamente se entrelaçam para compor um arranjo que de maneira gradativa é espiritualmente impulsionante... E sem notar você está tão leve que seu braço se ergue conduzido pela harmonia musical que está inexplicavelmente em consonância com seu corpo e, porque não dizer, com sua alma. Você então, sem nunca ter entendido os gestos daqueles maestros empinguizados, se sente o próprio e ainda melhor, o mais magistral que já existiu. È difícil então perceber se é você quem conduz a música ou é a música que o conduz.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário